segunda-feira, 13 de outubro de 2008

MARCELO ARIEL

Queimar a Nuvem

Cara Ana C.

Inútil o tempo gasto em reduzir o vivido (O essencial do, inclusive)a uma ética para fantasmas que se renovam através da estratificação de falsos êxtases projetados no fracasso de um pacto que de modo algum exclui o fracasso da lucidez, se qualquer instante se revelava uma gestão onírica de tensões e silêncios insuportáveis sem nenhuma isenção bíblica e que se materializavam sempre como afastamento e opacidade ou suspenção e adiamentodo que poderia SIM ter sido a raiz quadrada do maravilhoso apesar do EU que não esteve em mundo algum ( VER o trunfo de Celan e Eliot Smith)...Que foi um mínimo sair de si como o pesadelo da cobra mordendo o próprio rabo para tornar igual o dentro e o fora e fazer do invisível mais do sua outra parte: o vôo-futuro fogo para a nuvem de enganos de quem fica te deu ao menos a volúpia ou o torpor da invisibilidade e do inexistido.


Marcelo Ariel é escritor, publicou no ano passado o livro “ME ENTERREM coM MinhA Ar 15 (Scherzo-Rajada)” pela Dulcinéia Catadora e é proprietário do sebo itinerante “O Invisível”, em Cubatão, onde vive.
Mantém os blogues Teatrofantasma, http://www.avidaeoteatrofantasma.blogspot.com/ e http://www.ouopensamentocontinuo.blogspot.com/, além de uma coluna na revista eletrônica Critério.
Para a aquisição de um exemplar de seu livro, basta enviar o pedido por e-mail para dulcineiacatadora@gmail.com. Também à venda na livraria Realejo (Gonzaga-Santos) na mercearia São Pedro e no Sebo do Bactéria (em São Paulo).

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